terça-feira, 30 de abril de 2024

Peter Ruhmkorf - “Kein Apolloprogramm Fur Lyrik”


Peter Ruhmkorf
“Kein Apolloprogramm Fur Lyrik”
Michael Naura, Wolfgang Schluter, Eberhard Weber.
ECM SP 1
ECM Records
1976

Eberhard Weber – bass, cello.
Michael Naura – piano.
Wolfgang Schluter – vibraphone, marimba.
Peter Ruhmkorf – voice, words.

1 – Tagebuch (Michael Naura) – 7:25
2 – Undine / Jetzt Mittem In Klein (E.Weber/M. Naura/W.Schluter) – 5:40
3 – Einen Zweiten Weg Ums Gehim Rum – 2:20
4 – Hochseil (M. Naura/W. Schluter)– 1:13
5 – Zirkus (E.Weber/M. Naura) – 2:58
6 – Standchen Fur Marsyas (Michael Naura) – 1:57
7 – Kein Apolloprogramm Fur Lyrik - 5:30
8 – Mein Stelle Am Himmel (Michael Naura) – 6:09
9 – Von Mir Zu Euch Fur Uns (Michael Naura) – 1:24
10 – Cicerone (Michael Naura) – 2:01
11 – Elegie (Michael Naura) – 2:10
12 – Komm Raus! (E. Weber/M. Naura/ W. Schluter) – 2:08

Peter Ruhmkorf

Peter Ruhmkorf é um escritor alemão, nascido a 25 de Outubro de 1929 em Dortmund e falecido a 8 de Junho de 2008 em Roseburg, Alemanha, que sempre teve uma enorme paixão pelo jazz e em 1963 irá gravar o álbum “Lyrik und Jazz”, com Johnny Griffin, que irá surgir ora numa formação de quarteto, ora em quinteto e outras vezes com a sua Big Soul Band, sendo com naturalidade que encontramos o nome de Peter Ruhmkorf na ECM Records, na série ECM SP (Silver Pressing), para em 1976 gravar o álbum “Klein Apolloprogramm Fur Lyrik”.

Recorde-se que ao longo de três décadas Peter Ruhmkorf, um dos mais importantes escritores alemães do pós-guerra pisou os palcos acompanhado de Michael Naura e Wolfgang Schluter, para dizer os seus poemas e textos, empolgando os auditórios, tendo visto editados pela ECM Records, diversos trabalhos discográficos.

Gravado em Agosto e Setembro de 1976, no Tonstudio Bauer, Ludwigsburg, por Martin Wieland. Layout de Dieter Bonhorst. Fotografia da capa do álbum de Andrea Kramp e Klaus Brix. Produção de Manfred Eicher.

Rui Luís Lima

Genesis - "Selling England by The Pound"


Foi em 1967 na Charterhouse School que surgiu o embrião dos Genesis, mas só em 1969 foi editado o primeiro álbum intitulado "From Genesis To Revelation" pela editora Decca fruto do novo movimento musical que estava a nascer na Grã-Bretanha. A banda era composta por Peter Gabriel, Anthony Philips,Tony Banks, Michael Rutherford e John Silver. Este álbum permanece o mais desconhecido do famoso grupo de progressive rock.


Genesis - "Selling England by The Pound"

Será com a edição do segundo álbum intitulado "Trespass" que o sucesso surge em 1970, fruto também das espantosas actuações em palco de Peter Gabriel. Entretanto começam as mudanças de nomes na formação já que o baterista John Silver é substituído por John Mayhew. Com a edição do terceiro álbum "Nursery Crime", o guitarista Anthony Philips é substituído por Steve Hackett enquanto Phil Collins surge como o novo baterista da banda.

1972 é o ano do fabuloso "Foxtrot" já com os Genesis mais do que consolidados no panorama musical e no ano seguinte, 1973 é gravado o álbum "Live" que nos transmite o ambiente que se vivia nos concertos da banda e que se revela um enorme sucesso. Durante esse ano Peter Gabriel começa a trabalharr na escrita da obra-prima dos Genesis o famoso "The Lamb Lies Down On Broadway", mas a editora exige um novo álbum de originais perante o boom das vendas e assim nasce "Selling England by The Pound", feito rapidamente e onde teremos pela primeira vez Phil Collins a cantar no tema "More Fool Me".

Genesis

Aqui vos recomenda para escutaem o tema "I Know What I Like (In Your Wardrobe)" que foi o mais tocado na rádio nessa época e que ficou para a história como o grande hit do álbum, embora em termos poéticos a minha faixa favorita deste álbum seja "The Battle Of Epping Forest".

Rui Luís Lima

Stephan Micus - "Listen To The Rain"


Stephan Micus
"Listen To The Rain"
JAPO 60040
JAPO Records
1983

The Globe Unity Orchestra - "Intergalactic Blow"


The Globe Unity Orchestra
"Intergalactic Blow"
JAPO 60039
JAPO Records
1983

Stephan Micus - "Wings Over Water"


Stephan Micus
"Wings Over Water"
JAPO 60038
JAPO Records
1982

Alfred Harth / Heiner Goebbels - "Es Herrscht Uhu Im Land"


Alfred Harth / Heiner Goebbels
"Es Herrscht Uhu Im Land"
JAPO 60037
JAPO Records
1981

Contact Trio - "Musik"


Contact Trio
"Musik"
JAPO 60036
JAPO Records
1981

Tom Van der Geld / Children At Play - "Out Patients"


Tom Van der Geld / Children At Play
"Out Patients"
JAPO 60035
JAPO Records
1980

Tom Van der Geld – vibraphone.
Roger Jannotta – tenor saxophone, alto saxophone, bass clarinet, oboe, flute, whistles.
Wayne Darling – bass.
Bill Elgart – drums, percussion.

1 – Things Have Changed – 6:03
2 – How Gently Sails The Moon Twixt the Arbour and the Bough (And the World is Waiting For The Sun) – 12:20
3 – Dreamer – 4:41
4 – Ballade Matteotti – 11:02
5 – I Hope It’s You – 12:44

Tom Van der Geld

Em 1974, o vibrafonista norte-americano Tom Van der Geld mudou-se do Novo Mundo para a Europa e decide ficar na Alemanha, tal como muitos dos seus compatriotas destas andanças do jazz, nas décadas de 60/70 do século XX, e em 1974 grava para a etiqueta JAPO Records o álbum “Children At Play”, que irá marcar decididamente o quarteto, que de imediato fica conhecido pela designação de “Children At Play”, seguindo-se em 1978 o trabalho “Patience”, até que em 1980 surge este “Out Patients”, que irá de certa forma fechar um ciclo na carreira de Tom Van der Geld, já que um ano depois, em 1981, o grupo termina deixando-nos três registos discográficos que se tornaram históricos.

Gravado em Julho de 1980 no Tonstudio Bauer, Ludwigsburg, por Martin Wieland. Fotografia de Signe Mahler. Design de Jurgen Peschel. Produção de Steve Lake, Children At Play e Tom Van der Geld. Os temas 1 e 5 foram compostos por Tom van der Geld. O tema 2 pertence a Bill Egart. O tema 3 foi escrito por Roger Jannotta e o tema 4 é da autoria de Wayne Darling.

Rui Luís Lima

Peter Warren - “Solidarity”


Peter Warren
“Solidarity”
JAPO 60034
JAPO Records
1982

Peter Warren – bass, cello.
John Purcell – alto saxophone, tenor saxophone, soprano saxophone.
Ray Anderson – trombone.
John Scofield – guitar.
Jack DeJohnette – drums, piano.

1 – Riff-Raff – 9:28
2 – Solidarity – 9:17
3 – Mlle. Jolie – 6:05
4 – Lisa’s Tilt – 5:33
5 – I Remember Stu – 1:28


Quando alguém me fala em Peter Warren, de imediato me vem à memória o álbum “Special Edition” de Jack DeJohnette, onde o contrabaixo e o violoncelo de Peter Warren vibravam como ninguém e depois havia sempre esse tema intitulado “Zoot Suite”, simplesmente inesquecível, da autoria de Jack DeJohnette, que neste “Solidarity” de Peter Warren surge como produtor, levando com enorme saber a água ao seu moinho.

“Solidarity” surge com dois lados bem distintos, já que o Trombonista Ray Anderson toca apenas no Lado A, levando a que este quinteto se transforme num quarteto no lado B, onde iremos ter sempre essa agradável surpresa que é Jack DeJohnette a tocar piano no belo “Mlle. Jolie” e a fechar o álbum um belo tema em violoncelo solo, de Peter Warren, em homenagem a Stu Martin.

Gravado em Maio de 1981 no Grog Kill Studio, New York, por Tom Mark. Produção de Jack DeJohnette. Todos os temas foram compostos por Peter Warren. Um álbum muito raro, que bem merece ter uma edição em formato de cd.

Rui Luís Lima

Elton Dean Quintet - “Boundaries”


Elton Dean Quintet
“Boundaries”
JAPO 60033
JAPO Records
1980

Elton Dean – saxello, alto saxophone.
Mark Charig – cornet.
Keith Tippett – piano, marimba, voice, bottle.
Marcio Mattos – bass.
Louis Moholo – drums.

1 – Boundaries – 8:10
2 – Oasis – 12:40
3 – Basho – 7:30
4 – Out of Bounds – 11:43
5 – Fast News – 4:43

Elton Dean
(1945 - 2006)

Para as gerações mais novas, o nome de Elton Dean diz muito pouco, mas para a minha geração que viveu o Rock Progressivo, ele será sempre o homem do Saxello nos Soft Machine, nessa época em que os títulos dos álbuns eram números, “Third, “Fourth” e o Mágico “Five”, que aqui recordo como um dos meus favoritos a par do genial “Softs”, mas aqui já sem Dean.

Descobrir este magnífico álbum intitulado “Boudaries”, em que Elton Dean assina todos os temas excepto o último, da autoria aos membros da banda, que dão cor à improvisação, onde nunca é demais referir a presença de Keith Tippett, que como alguns se recordam passou pelos King Crimsom (essa Instituição do Rock Progressivo) e que aqui surge a tocar piano e marimba de uma forma que nos ilumina a memória, revela-se como uma espécie de homenagem a esse saxofonista genial chamado Elton Dean, que nos deixou em 2006.

Gravado em Fevereiro de 1980 no Tonstudio Bauer, Ludwigsburg, por Martin Wieland. Capa/Design de Jurgen Peschel. Fotografia de Signe Mahler. Produção de Elton Dean e Steve Lake. Todos os temas foram compostos por Elton Dean excepto o tema 4 da autoria de K.Tippett / L.Moholo / M.Charig / M.Mattos.

Rui Luis Lima

OM - “Cerberus”


OM
“Cerberus”
JAPO 60032
JAPO Records
1980

Christy Doran – guitar, twelve-string guitar, guitar synthesizer.
Urs Leimgruber – soprano saxophone. tenor saxophone, flute.
Bobby Burri – bass.
Fredy Studer – drums, gong.
Erdman Birke – accordion (faixa 6)

1 – Dreaming for the People – 9:14
2 – Cerberus Dance – 5:48
3 – Asumusa – 4:46
4 – At My Ease – 9:20
5 – Earworms – 5:07
6 – Eigentlich Wolfe Johann Auf Dem Mond Den Andern Jazz Kennenlernen – 11:31.

A Banda OM surgiu pela primeira vez em gravação discográfica graças ao célebre Festival de Jazz de Montreaux, em 1975, conhecido por ser um Festival sem fronteiras musicais, onde todos os géneros convivem numa salutar harmonia, mesmo quando a improvisação é o mote.

“Ceberus” dos OM, surgido cinco anos depois, será o responsável pelo encerrar de um dos ciclos mais aliciantes do Jazz Contemporâneo e, curiosamente, só três décadas depois os sobreviventes da Banda irão gravar um novo álbum de originais, intitulado “Willisau”, em 2010. Vale a pena descobrir a Banda “OM”, nessa mágica plataforma que é o YouTube!

Gravado em Janeiro de 1980 no Talent Studio, Oslo, por Jan Erik Kongshaug. Capa de Volker Hilgert. Fotografia de Georg Hoch e Greta Herr. Design de Jurgen Peschel. Produção de Manfred Eicher. Os temas 1, 4 e 5 foram compostos por Christy Doran. O tema 3 pertence a Urs Leimgruber e os temas 2 e 6 são da autoria dos membros da Banda OM. Erdman Birke toca apenas na faixa 6. Em Junho de 2006 a ECM Records editou o álbum ECM 1642 - OM – “A Retrospective”, uma colectânea da banda que reúne temas dos diversos álbuns gravados pelo grupo para a etiqueta JAPO Records.

Rui Luís Lima

AMM III - "It Had Been An Ordinary Enough Day In Pueblo, Colorado"


AMM III
"It Had Been An Ordinary Enough Day In Pueblo, Colorado"
JAPO 60031
JAPO Records
1980

Joni Mitchell - "Clouds"


Joni Mitchell
"Clouds"
1969

Uma jovem canadiana chamada Joni Mitchell, nascida em 1943 e originária de Fort Macleod, Alberta, Canada, começa a cantar em diversos clubes nocturnos, compondo os belos poemas que escreve e em meados dos anos 60, do século passado, muda-se para Nova Iorque e em 1968 grava o seu primeiro álbum intitulado "Song To a Seagull", mas será no ano seguinte em 1969, ao publicar o álbum "Clouds", que muitos começam a fixar o seu nome.

Joni Mitchell ao surgir na capa de "Clouds" numa bela imagem, leva a que muitos fixem o rosto daquela rapariga loura que toca muito bem guitarra, recorde-se que Pat Metheny irá gravar um duplo álbum com ela e o seu encontro com Graham Nash leva a que muitos outros comecem a escutar esta songwriter, que também é uma excelente pianista e pintora, uma faceta que poucos conhecem.

Rui Luís Lima

Manfred Schoof Quintet - "Horizons"


Manfred Schoof Quintet
"Horizons"
JAPO 60030
Japo Records
1980

TOK - “Paradox”


TOK
“Paradox”
JAPO 60029
JAPO Records
1979

Takashi Kako – piano, celesta.
Kent Carter – bass, cello.
Oliver Johnson – drums, toy piano, tambourine, harpsichord, vocals.

1 – Paradox – 8:12
2 – Night Music – 6:18
3 – Dodec – 5:31
4 – A Lua de Portugal – 5:17
5 – Sekitei – 7:05
6 – Wobbly Walk Parade – 3:55

Takashi Kako

Takashi Kako nasceu após a Segunda Grande Guerra em 1947 e começou a estudar piano aos oito anos. Na adolescência partiu para Paris, mais tarde estudou composição com o célebre Olivier Messiaen e será em terras de França que se irá apaixonar pelo jazz, formando um trio de jazz que se tornou célebre, na companhia de Kent Carter e Oliver Johnson e irá tocar também com esse Mestre da improvisação chamado Steve Lacy. Este álbum intitulado "Paradox" revela-nos precisamente a música que ele nos oferecia na década de setenta do século passado, repleta de originalidade e onde se destaca esse tema com o belo título de "A Lua de Portugal".

Gravado em Junho de 1979 no Tonstudio Bauer, Ludwigsburg, por Martin Wieland. Masterizado por Henry Riedel. Fotografia da capa do álbum e Design de Dieter Rehm. Fotografias de Roberto Masotti. Produção de Steve Lake. Todos os temas são da autoria de Takashi Kako, excepto o tema 6 que é composto por Kent Carter e onde o compositor surge a tocar contrabaixo e violoncelo, enquanto Takashi Kako toca piano e celesta, já Oliver Johnson navega pelo toy piano, bateria, tambourine, teclados e voz.

Rui Luís Lima

Mal Waldron - “The Call”


Mal Waldron
“The Call”
JAPO 60001
JAPO Records
1971

Mal Waldron – electric piano.
Jimmy Jackson – organ.
Eberhard Weber – electric bass.
Fred Braceful – drums.

1 – The Call – 18:53
2 – Thoughts – 21:50


Em 1967, Manfred Scheffner iniciou a venda de álbuns de jazz por correio, que designou de “Jazz by Post” (JAPO), numa loja de electrodomésticos em Munique, criando dois anos mais tarde, em 1969, uma discoteca que se dedicava exclusivamente à comercialização de álbuns de jazz, que se iria tornar numa referência no universo do Jazz Europeu e que mais tarde se irá lançar na produção discográfica.

Os LPs da JAPO Records foram produzidos por Thomas Stowsand, Steve Lake e Manfred Eicher e por vezes até pelos próprios músicos e publicados e comercializados pela ECM Records. Recorde-se que JAPO é a abreviatura encontrada para a designação “Jazz by Post” criada pelos seus fundadores. Em 1989 a JAPO Records encerrou a sua actividade discográfica tendo, até esse momento, originado 41 álbuns incontornáveis e a ECM Records ficou detentora desta etiqueta discográfica e posteriormente iniciou a reedição de diversos álbuns do catálogo da JAPO Records na ECM Records.

O primeiro álbum editado foi o trabalho discográfico de Mal Waldron, intitulado “The Call”, recorde-se que o primeiro álbum a ver a luz do dia com o selo ECM Records foi também assinado por Mal Waldron, numa formação em trio de jazz. “The Call” foi gravado a 1 de Fevereiro de 1971 no Tonstudio Bauer, Ludwigsburg, por Kurt Rapp. Design de B & B Wojirsch. Produção de Manfred Eicher.

Rui Luís Lima

Barry Guy - “Endgame”


Barry Guy
“Endgame”
JAPO 60028
JAPO Records
1979

Barry Guy – bass.
Howard Riley – piano.
Trevor Watts – alto saxophone, soprano saxophone.
John Stevens – drums, cornet.

1 – The Y? – 7:27
2 – Remember to Remember – 8:00
3 – Du Doo – 7:29
4 – Maze – 12:56
5 - «In Relantionship to the Circunstance…» - 10:15


Conhecida figura do free jazz e da denominada música improvisada, o contrabaixista Barry Guy tocou com os mais importantes nomes incluindo na célebre Globe Unity Orchestra, e também na companhia de Derek Bailey e, como não podia deixar de ser, o produtor Manfred Eicher abriu-lhe as portas do Estúdio e ofereceu-lhe todos os meios para ele dar asas às suas criações musicais na companhia de Howard Riley, Trevor Watts e John Stevens e o resultado foi este "Endgame"!

Um álbum gravado em Abril de 1979 no Tonstudio Bauer, Ludwigsburg, por Martin Wieland. Fotografia da capa do álbum e Design de Frieder Grindler. Fotografias de Jack Kilby. Produção de Manfred Eicher e Steve Lake. Todos os temas são da autoria de B. Guy/H. Riley/T. Watts/J. Stevens,

Rui Luís Lima

The Globe Unity Orchestra “Compositions”


The Globe Unity Orchestra
“Compositions”
JAPO 60027
JAPO Records
1980

Steve Lacy – soprano saxophone, piano (track 6)
Evan Parker – tenor saxophone, soprano saxophone.
Gerd Dudek – tenor saxophone, soprano saxophone, flute.
Albert Mangelsdorff – trombone.
Gunter Christmann – trombone.
Paul Rutherford – trombone, euphonium.
Enrico Rava – trumpet.
Kenny Wheeler – trumpet, flugelhorn.
Manfred Schoof – trumpet, flugelhorn.
Bob Stewart – tuba.
Michel Pilz – bass clarinet.
Alexander von Schlippenbach – piano.
Buschi Niebergall – bass.
Paul Lovens – drums, percussion.

1 – Nodagoo (Kenny Wheeler) – 6:59
2 – Boa (Alexander von Schlippenbach) – 5:43
3 – Trom-bone-it (Gunther Christmann) – 5:03
4 – Flat Fleet (Enrico Rava) – 7:48
5 – Reflections (Manfred Schoof) – 8:46
6 – Worms (Dedicated to Ezra Pound) (Steve Lacy) – 10:25
7 – The Forge(Alexander von Schlippenbach) – 5:22


A Globe Unity Orchestra funcionava como um dos mais belos encontros entre improvisadores, onde a criatividade era a palavra de ordem, tendo atraído para as suas fileiras nomes como Enrico Rava, Kenny Wheeler, Steve Lacy, Evan Parker ou Manfred Schoof, que aqui encontravam o espaço perfeito para libertarem todos os seus anseios musicais.

Gravado em Janeiro de 1979 no Tonstudio Bauer, Ludwigsburg, por Martin Wieland. Design de Peter Brotzmann. Fotografia da capa do álbum de Signe Mahler. Produção de Steve Lake, Thomas Stowsand e da Globe Unity Orchestra (nome como ficou conhecida esta banda de jazz).

Rui Luís Lima

Stephan Micus - “Till The End of Time”


Stephan Micus
“Till The End of Time”
JAPO 60026
JAPO Records
1978

Stephan Micus – harp, reeds, zither, guitar, vocals.

1 – Till The End of Time – 17:30
2 – For Wis and Ramin – 18:06

Stephan Micus

Se um dia alguém me pedir para mencionar um nome de um músico dessa área a que alguém decidiu um dia designar de "New Age", esse nome é precisamente o do alemão Stephan Micus que, desde meados dos anos setenta do século xx, tem vindo a construir um monumento musical, através das suas composições, tendo por base música escrita a partir de instrumentos tradicionais das mais diversas partes do universo, incluindo alguns com vários séculos de existência.

A forma como ele os introduz, jogando com as sonoridades e criando uma beleza musical, que muitas vezes nos conduz à meditação, faz de Stephen Micus um caso raríssimo no mundo da música, que bem merece ser descoberto.

Gravado em Junho de 1978, no Tonstudio Bauer, Ludwigsburg, por Martin Wieland. Layout de Dieter Bonhorst. Fotografia da capa do álbum de Gerda Daum. Produção de Manfred Eicher.

Rui Luís Lima

George Gruntz - “Percussion Profiles”


George Gruntz
“Percussion Profiles”
JAPO 60025
JAPO Records
1978

Jack DeJohnette – drums, cymbals, gongs.
Pierre Favre – drums, cymbals, gongs.
Fredy Studer – drums, cymbals, gongs.
Dom Um Romao – drums, cymbals, gongs.
David Friedman – flat gongplay, vibraphone, marimba, cymbal.
George Gruntz – gongs, keyboards, synthesizer, cymbal.

1 – Movement 1 – 7:45
2 – Movement 2 – 6:22
3 – Movement 3 – 4:50
4 – Movement 4 – 5:40
5 – Movement 5 – 18:45
6 – Movement 6 – 2:22

George Gruntz
(1932 - 2013)

George Grunz é um desses nomes cuja vida esteve inteiramente ligada à música e muito especialmente ao jazz, não só como músico e compositor, mas também como divulgador e organizador do famoso Festival de Jazz de Berlin, também conhecido como o JazzFest Berlin (1972-1994).

Ao longo da sua vida tocou com nomes grandes do jazz, como Dexter Gordon, Chet Baker, Roland Kirk e Don Cherry, só para referir alguns e um dia surgiu-lhe a ideia de gravar este álbum intitulado "Percussion Profiles", tendo convidado cinco nomes incontornáveis na área da percussão para com ele tocarem e com a ajuda desse outro criador chamado Robert Paiste (o famoso nome do criador dos melhores pratos que se encontram para uma bateria, tendo fabricado os famosos pratos de Jack DeJohnette, que foram desenhados pelo baterista norte-americano e que produzem aquele som bem conhecido e que o celebrizou), que irá produzir este fabuloso álbum.

Recorde-se que o músico suiço George Gruntz nos deixou em 2013, mas nunca é demais lembrar a sua Arte e o seu trabalho como divulgador dessa música sem fronteiras que é o jazz.

Gravado a 20 de Setembro de 1977 no Wally Heider Studios, Los Angeles, por Biff Dawes. Misturado por Georg Scheuermann e Manfred Eicher. Fotografia de Patricia Willard. Design de Barbara Wojirsch. Produção de Robert Paiste. Todos os temas foram compostos e são dirigidos por George Gruntz.

O tema 1 oferece-nos solos de Pierre Favre e Jack DeJohnette. O tema 2 tem um dueto entre Dave Friedman e George Gruntz. O tema três oferece-nos solos de David Friedman e George Gruntz e o tema 5, o mais extenso, é composto por solos de Dom Um Romão, David Friedman, Jack DeJohnette, Pierre Favre e Fredy Studer.

Rui Luís Lima

Contact Trio - “New Marks”


Contact Trio
“New Marks”
JAPO 60024
JAPO Records
1978

Evert Brettschneider – acoustic guitar, electric guitar.
Aloys Kott – bass.
Michael Jullich – percussion, marimba, vibraphone.

1 – Happy (Evert Beittschneider) – 7:30
2 – Circle (Aloys Kott) – 12:57
3 – The Quick Brown Fox Jumps The Lazy Dog (E. Brettschneider/A. Kott) – 3:49
4 – Stoned Tunes (E. Brettschneider/A. Kott) – 3:56
5 – New Marks (E. Brettschneider/A. Kott) – 10:17

Contact Trio

Este trio de jazz, conhecido com o nome de Contact Trio, é um dos segredos mais bem guardados do jazz europeu e vale a pena descobrirem os quatro trabalhos discográficos que eles nos deixaram!

Gravado em Janeiro de 1978 no Tonstudio Bauer, Ludwigsburg, por Martin Wieland. Design de Barbara Wojirsch. Fotografia de Werner Hamappel. Produção de Thomas Stowsand.

Rui Luís Lima

Lennart Aberg - “Partial Solar Eclipse”


Lennart Aberg
“Partial Solar Eclipse”
JAPO 60023
JAPO Records
1977

Lennart Aberg – soprano saxophone, alto saxophone, tenor saxophone.
Ulf Andersson – alto saxophone, piccolo flute, flute.
Erik Nilsson – baritone saxophone, bass clarinet, flute.
Sven Larsson – bass trombone, flute.
Haken Nyquist – french horn, trombone, flugelhorn.
Jorgen Johansson – trombone (track 6).
Lars Olofsson – trombone.
Stephen Franckevich – trumpet (track 6).
Bertil Lovgren – trumpet, flugelhorn.
Jan Kohlin – trumpet, flugelhorn.
Ulf Adaker – trumpet, flugelhorn.
Bobo Stenson – piano, electric piano.
Harald Svensson – synthesizer (tracks 1 a 4).
Palle Danielsson – bass (tracks 1 a 5).
Stefan Brolund – electric bass (tracks 1 a 5).
Jan Tolf – electric guitar (tracks 1 a 4).
Jon Christensen – drums.
Leroy Howe – drums.
Okay Temiz – percussion (tracks 1 a 3).

1 – Partial Solar Eclipse I – 8:12
2 – Partial Solar Eclipse II – 6:04
3 – Partial Solar Eclipse III – 6:45
4 – Partial Solar Eclipse IV – 9:44
5 – Partial Solar Eclipse V – 4:24
6 – Partial Solar Eclipse VI – 6:52

O saxofonista sueco Lennart Aberg, mais conhecido como fundador da banda de jazz-rock Rena Rama, surge aqui como líder de uma Big Band, revelando-se este trabalho discográfico uma das suas mais brilhantes aventuras musicais. Vale a pena descobrir este "Partial Solar Eclipse", especialmente os apreciadores das Big Band! Gravado entre 5 e 9 de Setembro de 1977 no Metronome Studios, Stockholm, Suécia, por Rane Persson. Layout de Barbara Wojirsch. Fotografia da capa do álbum de Staffan Soderhjelm. Produção de Hakan Elmquest. Todos os temas foram compostos e tem arranjos de Lennart Aberg.

Os seis temas que constituem este trabalho discográfico com uma Big Band, oferece-nos diversos solistas por cada tema. Aqui fica o registo dos solistas:

Tema 1 – solistas: Palle Danielsson, Stefan Brolund, Lennart Aberg e Bertil Lovgren.
Tema 2 – solistas: Lennart Aberg.
Tema 3 – solistas: Bobo Stenson e Lennart Aberg.
Tema 4 – solistas: Erik Nisson, Bobo Stenson, Lennart Aberg e Lars Olofsson.
Tema 5 – Solistas: Lennart Aberg e Erik Nilsson.
Tema 6 – solistas: Lennart Aberg e Jan Tolf.

Rui Luís Lima

OM - “OM With Dom Um Romão”


OM
“OM With Dom Um Romão”
JAPO 6022
JAPO Records
1978

Christy Doran – 6 & 12 string slectric guitars.
Bobby Burri – bass.
Urs Leimgruber – soprano saxophone, tenor saxophone, bass clarinet.
Dom Um Romão – percussion, berimbau.
Fredy Studer – drums.

1 – Chipero (Bobby Burri) – 10:43
2 – Back To Front (Christy Doran) – 7:38
3 – Dumini (Urs Leimgruber) – 6:20
4 – De Funk (Christy Doran) – 16:58


Naquele que será o quarto álbum da banda OM de Christy Doran, o quarteto irá ter a companhia do célebre percussionista brasileiro Dom Um Romão que, como não podia deixar de ser, irá deixar a sua marca neste belo álbum cujo título não engana: "OM with Dom Um Romao" (que durante a viagem para a Europa perdeu o til no nome!

Gravado em Agosto de 1977 no Tonstudio Bauer, Ludwigsburg, por Martin Wieland. Layout de Dieter Bonhorst. Fotografia da capa do álbum de Michael Heeg. Fotografia de Andrees Raggenbass. Produção de Thomas Stowsand.

Rui Luís Lima

segunda-feira, 29 de abril de 2024

The Globe Unity Orchestra - “Improvisations”


The Globe Unity Orchestra
“Improvisations”
JAPO 60021
JAPO Records
1978

Kenny Wheeler – trumpet.
Manfred Schoof – trumpet.
Derek Bailey – guitar.
Evan Parker – soprano saxophone, tenor saxophone.
Peter Brotzmann – alto saxophone, tenor saxophone, bass clarinet.
Gerd Dudek – soprano saxophone, tenor saxophone, flute.
Michel Piz – bass clarinet.
Albert Mangelsdorff – trombone.
Gunter Christmann – trombone.
Paul Rutherford – trombone.
Alexander von Schlippenbach – piano.
Peter Kowald – bass, tuba.
Buschi Niebergall – bass.
Tristan Honsinger – cello.
Paul Lovens – drums.

1 – Improvisation 1 – 10:14
2 – Improvisation 2 – 6:31
3 – Improvisation 3 – 6:20
4 – Improvisation 4 – 23:14

A Globe Unity surgiu pela primeira vez no Festival de Jazz de Berlin, em 1966, sendo composta pelo trio de Peter Brotzmann e pelo quinteto de Manfred Schoof, ao qual mais tarde se foram juntando outros músicos ao longo do tempo, consoante os concertos e os álbuns que foram gravando.


A Globe Unity irá ficar mais conhecida nos meios do jazz através do nome de Globe Unity Orchestra, embora tenha surgido também com outras designações como por exemplo Globe Unity 75, Globe Unity 73, Globe Unity Special, entre outras variantes.

Gravado em Setembro de 1977 no Tonstudio Bauer, Ludwigsburg, por Martin Wieland, Capa do álbum da autoria de Peter Brotzmann (que aqui apenas assina com o nome de Brotzm). Fotografia de Roberto Masotti. Produção de Thomas Stowsand.

Todos os temas são da autoria da Globe Unity. Em termos de links optámos pela designação de Globe Unity Orchestra, o nome mais utilizado para designar esta formação de free-jazz.

Rui Luís Lima

Rena Rama - “Landscapes”


Rena Rama
“Landscapes”
JAPO 60020
JAPO Records
1977

Lennart Aberg – soprano saxophone, percussion.
Bobo Stenson – piano, percussion.
Palle Danielsson – bass.
Leroy Lowe – drums, percussion.

1 – Enok (Bobo Stenson) – 12:28
2 – Rumanian Folk Song (Palle Danielsson) – 8:03
3 – Circle Dance (Palle Danielsson) – 9:38
4 – Pá Campagnan II (Lennart Aberg)– 7:24
5 – Royal Song From Dahoney (Lennart Aberg) – 5:27

Rena Rama

Esta banda de jazz sueca, onde se destacam os nomes de Bobo Stenson e Palle Danielsson, por tudo aquilo que viriam a fazer ao longo dos anos, praticava um jazz que conquistava de imediato o amador de jazz e ao longo de uma década gravaram sete álbuns de originais, sendo o último na companhia da percussionista Marilyn Mazur habitual colaboradora de Jan Garbarek.

“Landscapes” foi gravado em Junho de 1977 no Talent Studio, Oslo, por Jan Erik Kongshaug. Cover Design de Ulla Loof. Layout de Dieter Bonhorst. Produção de Thomas Stowsand.

Rui Luís Lima

Manfred Schoof Quintet - “Light Lines”


Manfred Schoof Quintet
“Light Lines”
JAPO 60019
JAPO Rcords
1978

Manfred Schoof – trumpet, flugelgorn.
Michel Pilz – bass clarinet.
Jasper Van’t Hof – piano, electric piano, organ.
Gunter Lenz – bass.
Ralf Hubner – drums.

1 – Source – 11:04
2 – Light Lines – 6:07
3 – Criterium – 5:50
4 – Lonesome Deender – 7:16
5 – Resonance – 7:02


Dois anos após a gravação do álbum "Scales", o Manfred Schoof Quintet regressava à edição discográfica na célebre editora alemã JAPO, com este "Light Lines", que seguia os mesmos caminhos traçados pelo seu líder, o trompetista Manfred Schoof. Gravado em Dezembro de 1977 no Tonstudio Bauer, Ludwigsburg, por Martin Wieland. Layout de Barbara Wojirsch. Producão de Thomas Stowsand. Todos os temas são da autoria de Manfred Schoof, excepto o tema 3 pertencente a Jasper Van’t Hof e o tema 4 composto por Ralf Hubner.

O álbum “Light Lines” de Manfred Schoof foi reeditado em CD, na ECM Records num CD Duplo na série “Old and New Masters”, intitulado “Manfred Schoof Quintet – Resonance”. ECM 2093/94, que nos oferece uma compilação de temas dos álbuns “Scales”, “Light Lines” e “Horizons”, sendo os dois primeiros incluídos na íntegra, enquanto do terceiro são incluídos apenas alguns dos temas, devido ao espaço disponível em cd.

Rui Luís Lima

Ken Hyder’s Talisker - “Land of Stone”


Ken Hyder’s Talisker
“Land of Stone”
JAPO 60018
JAPO Records
1977

Ken Hyder – drums.
John Lawrence – bass.
Marcio Mattos – bass.
David Webster – alto saxophone.
John Rangecroft – tenor saxophone, clarinet.
Ricardo Mattos – soprano saxophone, tenor saxophone, flute.
Brian Eloy – vocals.
Frankie Armstrong – vocals.
Phil Minton – vocals.
Maggie Nichols – vocals.

1 – The Strathspey King / The Men of Barra Know How To Drink, But The Woman Know How To Sing – 8:38
2 – Close The Window and Keep It Down – 3:34
3 – See You At The Mission, Eh, If It’s Nofull – 6:16
4 – Derek Was Only a Barris – 5:43
5 – Pibroch in Three Parts – 19:20
A – For the Mac Crimmons.
B – For John Coltrane.
C – For Albert Ayler.


Ken Hyder é um baterista escocês que teve a particularidade de fundir a música tradicional com o jazz, algo que o saxofonista Jan Garbarek também já fez com resultados brilhantes, e no caso de Ken Hyder, que na década de setenta do século passado fundou a banda Talisker, os resultados foram surpreendentes, como se poderá verificar ao escutarem este álbum intitulado "Land of Stone".

Gravado em Abril de 1977 em Londres e Misturado no Tonstudio Bauer, Ludwigsburg por Martin Wieland. Layout de Dieter Bonhorst. Fotografia de Lajos Keresztes. Produção de Thomas Stowsand.

Todos os temas foram compostos por Ken Hyder.

Rui Luís Lima

Stephan Micus - “Implosions”


Stephan Micus
“Implosions”
JAPO 60017
JAPO Records
1977

Stephan Micus – sitar, acoustic guitar, vocal. bavarian zither, shakuhachi, sho, thai flute, rabab.

1 – As I Crossed a Bridge of Dreams – 20:53
2 – Borkenkind – 6:45
3 – Amarchaj – 5:18
4 – For The Beautiful Charging Child – 3:40
5 – For M’schr and Djingis Khan – 6:24

Stephan Micus

O terceiro álbum de originais de Stephan Micus, irá marcar decididamente toda a sua carreira futura no universo musical, porque foi com ele que a sua surpreendente música começou a ser divulgada de forma consistente começando a nascerem os seus fans, numa época em que a célebre designação de New Age ainda não tinha nascido.

Gravado em Março de 1977 no Tonstudio Bauer, Ludwigsburg por Martin Wieland. Masterizado por Henri Riedel. Fotografia da capa do álbum de Dietmar Werle. Layout de Dieter Bonhorst. Produção de Manfred Eicher.

Todos os temas foram compostos e tocados por Stephan Micus. Com mais de 20 álbuns gravados para a ECM Records, por este músico intemporal chamado Stephan Micus, decidimos transcrever a nota que foi incluída por ele na edição do álbum “Implosions”, como uma espécie de definição da sua música, caso isso fosse possível:

«The Music on this álbum is not Japanese, Indian, Afghani… not Bavarian… it is not traditional music… call it that you will. There has been the sincere desire to understand the essence of these cultures.»

Rui Luís Lima

OM - "Rautionaha"


OM
"Rautionaha"
JAPO 60016
JAPO Records
1977

Herbert Joos - “Daybreak”


Herbert Joos
“Daybreak”
JAPO 60015
JAPO Records
1977

Herbert Joos – fluegelhorn, trumpet.
Thomas Schwarz – oboe

Radio Symphony Orchestra Stuttgart – strings.

1 – Why? – 9:39
2 – When Were You Born? – 4:46
3 – Leicester Court 1440 – 3:38
4 - Daybreak – 6;12
5 – Black Trees – 7:12
6 – Faster Your Seatbelt – 4:09
7 – The Dark Side of Twilight” – 15:19

Herbert Joos é um desses músicos e compositores que merecem ser redescobertos e este álbum intitulado "Daybreak" é ima verdadeira pérola, que nos seduz pela sua intensidade. Essa mesma intensidade que ele oferece neste inesquecível trabalho discográfico, possivelmente o mais genial da sua longa carreira.

Herbert Joos
(1940 - 2019)

Gravado no mês de Outubro de 1976, no Tonstudio Bauer, Ludwigsburg, por Carlos Albrecht. Layout de Dieter Bonhorst. Fotografia da capa do álbum de Tadayuki Naitoh. Fotografia de Gerhard Deker. Produção de Herbert Joos e Thomas Stowsand. Todos os temas foram compostos por Herbert Joos.

O álbum “Daybreak” de Herbert Joos foi reeditado no ano de 1990, ECM 3615, ao qual foi acrescentado o tema “The Dark Side of Twilight” com a duração de 15:19, surgindo o álbum com nova capa e com o título “Daybreak – The Dark Side of Twilight”.

Rui Luís Lima